Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Últimas Notícias - UFPI > HU-UFPI promove evento de conscientização sobre suicídio
Início do conteúdo da página

HU-UFPI promove evento de conscientização sobre suicídio

Imprimir
Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

 DSC 0615

Palestra "Suicídio entre médicos e estudantes de Medicina".

O Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI), por meio da Unidade de Atenção Psicossocial, promoveu, na manhã de hoje (26), o ciclo de palestras "Vamos falar sobre suicídio?". A programação integra o Setembro Amarelo, uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, com a intenção de alertar a população a respeito da realidade do suicídio no Brasil e no mundo e suas formas de prevenção.

A ação aconteceu no auditório do HU-UFPI, às 8h da manhã, tendo início com a palestra "Suicídio entre médicos e estudantes de Medicina", proferida pelo psiquiatra Dr. Ediwyrton de Freitas Barros. Em seguida, a temática "Suicídio e Luto: da prevenção à posvenção" foi abordada pelas psicólogas Patrícia Moreira e Cláudia de Brito.

O Dr. Ediwyrton de Freitas Barros ressaltou que “o comportamento de auto-agressão e sua demonstração mais impactante - o suicídio -, são fenômenos de ocorrência mundial variável, de frequência crescente nos últimos vinte anos, com grande impacto nas sociedades e que segue sendo, ainda, um desafio em seu enfrentamento”. Ele informou que anualmente registram-se cerca de 10 mil suicídios no Brasil e mais de um milhão em todo o mundo.

DSC 0579

          “Preconceitos, tabus e desinformação contribuem para a mitificação do tema. Espera-se que, através da discussão em diversos espaços, como escolas, universidades, meios de comunicação, empresas e repartições públicas, com divulgação de informações tecnicamente embasadas e combate aos mitos e tabus relacionados ao tema, possa-se atuar de forma preventiva e, assim, reduzir a ocorrência de tão trágico fenômeno”, destaca o Dr. Ediwyrton de Freitas Barros.

A psicóloga Patrícia Moreira aponta sinais de alerta que podem e devem ser reconhecidos por familiares e amigos em pessoas com ideação suicida. "Isolamento, tristeza, irritabilidade, dificuldade de interagir com outras pessoas e verbalização de frases de desânimo como 'Eu não aguento mais' ou 'Está difícil' são alguns desses sinais", elenca. Ela orienta que, após essa identificação, a pessoa deve ser encaminhada para uma unidade da rede de apoio (veja lista abaixo) para que especialistas prestar a ajuda necessária.

A aluna Maria do Carmo Alves Pereira, do Curso de graduação em Serviço Social da UFPI, esteve presente no evento e ressalta a importância de ações dessa natureza. "É uma temática que tem que ser trabalhada pelos profissionais e divulgada pelos meios de comunicação. Um caso de suicídio representa além da perda de uma valiosa vida, mas também um dano imensurável a uma família", coloca.

DSC 0639

Setembro Amarelo - A Organização Mundial de Saúde adotou o dia 10 de Setembro como o Dia Mundial de Combate ao Suicídio. No Brasil, entidades profissionais ligadas à saúde mental passaram a dedicar o mês de setembro para abordar de forma mais incisiva o tema do comportamento suicida, por meio da campanha Setembro Amarelo.

Rede de Apoio:

- PROVIDA (Lineu Araújo): 3237-9131

- CAPS (Centro de Atenção Psicossocial)

- CVV (Centro de Valorização da Vida ): 3222-0000

- FEPI (Projeto Caminhos): 3221-2500

- CDM (Centro Débora Mesquita): 99827-3343

- GRACE (Grupo de Apoio Contato Esperança): 3237-0077 e 3237-0202

→ Sinais de alerta:

- comportamento retraído, dificuldade de relacionamento pessoal;

- doença psiquiátrica;

- alcoolismo;

- ansiedade ou pânico;

- mudança na personalidade, irritabilidade, pessimismo, depressão ou apatia;

- mudança no hábito alimentar e de sono;

- tentativa de suicídio anterior;

- odiar-se, sentimento de culpa, de se sentir sem valor ou com vergonha;

- uma perda recente importante

- morte, divórcio, separação etc.;

- história familiar de suicídio.

Medidas de prevenção que podem ser adotadas por familiares e amigos:

• Impedir o acesso aos meios para cometer suicídio. Exemplos: esconder armas, facas, cordas.

• Realizar vigilância 24 horas, não deixando a pessoa sozinha, sob nenhuma hipótese.

• Sempre procurar atendimento nos serviços de saúde.

• As medicações prescritas pelo médico devem ficar com o familiar e serem dadas ao paciente somente em horário e dose prescritas.

Mais fotos:

DSC 0583

DSC 0607

DSC 0610

Fim do conteúdo da página